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Educomunicação é Gol!

Todos/as – ou quase todos/as – os brasileiros/as sentem o coração bater mais forte ao vislumbrar a camisa verde e amarelo, quando nossa seleção de futebol está jogando. Com cores vibrantes, nosso time representa as cores da bandeira nacional brasileira.

Mas quais são os significados das cores da nossa bandeira? Segundo a revista Super Interessante, o retângulo verde, que passou a representar nossa natureza, antes remetia à Casa de Bragança – a família de dom Pedro I­. O amarelo, hoje símbolo da riqueza mineral do país, era a cor da Casa Leopoldina – família da arquiduquesa Lorena Leopoldina. O círculo azul era a esfera armilar, também presente na bandeira portuguesa do Império. Agora, indica nosso céu estrelado.

É interessante perceber como ao longo dos anos os usos da nossa bandeira em consonância com o esporte têm sido largamente representados por nossos atletas fora do país, nos jogos olímpicos e copas do mundo.

Nos últimos anos, o povo brasileiro tem vivenciado certas crises políticas, dentre elas a que destacamos aqui foi o impeachment da ex Presidente Dilma Rousseff, em 2018, quando cumpria seu segundo mandato. Culminando em uma eleição em que o país estava polarizado entre uma extrema direita conservadora e do outro lado grupos que defendiam a democracia em uma esquerda popular.

Esse ano (2022) tivemos novas eleições e, por vontade soberana do povo, a esquerda terá a oportunidade de se fortalecer e vigorar com a representação de seu líder Luís Inácio Lula da Silva, pelo partido do PT.

A partir desse lugar, onde o país se viu dividido, o candidato apoiador da extrema direita utilizou as cores da bandeira em sua campanha. Fazendo assim, com que seus eleitores se apropriassem dela como se representassem os ideais que defendiam. Fato esse que gerou, em especial os que não apoiam o até então presidente, certo distanciamento das cores nacionais.

No entanto, a Copa do mundo chegou. E com ela, nosso sentimento nacional de torcer por um país que mesmo dividido politicamente, tem uma simbologia que nos faz olhar para as cores da nossa bandeira e sentir que a estamos tomando de volta.

O Núcleo Educação e Comunicação — NEDUCOM — pensando nesse lugar de reapropriação das cores e símbolos da bandeira, acabou por elaborar na última terça (29), algumas oficinas com alunos, do 1º ao 5º ano, da Escola Professora Crenildes Luís Brandão.

A partir dos estudos sobre Paulo Freire e Mário Kaplún, foram vivenciadas e construídas em coletivo pinturas e desenhos sobre como ressignificar a nossa amada bandeira nacional. Além de uma oficina de fotografia, para explorar a criatividade e a maneira única como as crianças observam o mundo.

O projeto Educomunicação é Gol surgiu e se mostrou um aparato de desenvolvimento de habilidades em conjunto com os/as alunos/as da escola e estudantes dos cursos de Pedagogia e de Jornalismo em Multimeios, da Universidade Estadual da Bahia – UNEB – campus III, em Juazeiro – BA, orientado pela professora Elis Rejane da Silva.

Como mesmo afirmou o mestre Paulo Freire: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.”











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